Franquia Mix Vacinas!

O calendário da SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização) norteia as recomendações de vacinação na rede privada, para todas as faixas etárias e grupos populacionais, enquanto o Programa Nacional de Imunizações (PNI) norteia os calendários de vacinação da rede pública.
Apesar dessa diferença, os dois calendários são complementares.
Quando falamos em vacinação, quanto mais proteção, melhor.
Atualmente, existem mais de 20 doenças graves, que podem levar ao óbito, e que são evitáveis com as vacinas.
No entanto, nem todos esses imunizantes são aplicados na rede pública.
É verdade que o SUS oferece um leque de vacinas gratuitas para as doenças que costumam afetar os brasileiros. Contudo, as vacinas na rede privada geralmente são mais completas, e previnem contra uma gama maior de sorotipos de bactérias e vírus, que as da rede pública não englobam.
Conheça agora as principais diferenças entre a vacinação na rede pública e privada:

O SUS precisa arcar com um custo alto para garantir a vacinação de crianças, além das campanhas sazonais.
Por conta disso, o sistema público acaba optando por opções mais custo-efetivas, tanto em relação a tecnologia das vacinas, quanto a sua valência, ou seja, capacidade de proteção contra diferentes subtipos de bactérias/vírus.
Um exemplo disso são as vacinas pneumocócicas na faixa etária infantil. Na rede pública, a vacina aplicada é a Pneumo 10, que protege contra 10 sorotipos diferentes da bactéria pneumococo (que causam meningite, pneumonia, sinusite, otite etc.), diferentemente da rede privada, que disponibiliza a vacina Pneumo 13, que contempla proteção contra 13 sorotipos diferentes de pneumococo.
Assim como a Pneumo 10, a vacina Rotavírus na rede pública protege contra apenas um sorogrupo de vírus, enquanto na rede privada, contra 5.

Em outras vacinas, acontece algo semelhante: a da gripe do SUS, por exemplo, é a Trivalente, já a da rede privada é a Quadrivalente, que protegem contra 3 e 4 cepas do vírus Influenza, respectivamente.

A rede pública imuniza as crianças contra a meningite causada pela bactéria meningococo do sorogrupo C, enquanto que
que na rede privada são disponibilizadas vacinas contra os sorogrupos A, C, W, Y (vacina meningocócica ACWY) e sorogrupo B (vacina meningocócica B). Vale ressaltar que, apesar de raras, as meningites meningocócicas são graves e podem levar a óbito em poucas horas – destaque para a meningite B, que atualmente é a mais comum na faixa etária infantil.

No quesito reações, algumas vacinas da rede pública costumam ocasionar mais reações, já que são produzidas com vírus vivo atenuados, enquanto as vacinas da rede privada são, em sua maioria, fabricadas com vírus inativos, gerando menos efeitos colaterais e trazendo mais conforto após a vacinação. É o caso da vacina pentavalente que inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP) e a Haemophilus influenzae tipo b (Hib).

Mas as diferenças não estão apenas nas composições de vacinas, na rede privada muitas vacinas são conjugadas!
Ou seja, fornecem proteção contra várias doenças em uma mesma injeção. A vacina Hexavalente, por exemplo, inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP), a hepatite B (HB) e a Haemophilus influenzae tipo b (Hib).
Dessa forma a vacinação acontece com muito mais conforto, já que não é necessário tomar mais de uma injeção.

É muito comum surgirem dúvidas quanto a diferenças das vacinas oferecidas pela rede pública versus rede privada, mas é importante pontuar que todas as vacinas, seja da rede pública ou privada, passam pelos mesmos critérios de avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de serem aprovadas, e possuem eficácia similares e segurança equivalentes.

No entanto, a maior cobertura contra determinadas doenças, o menor risco de reações garantem que as vacinas oferecidas pela rede privada sejam uma ótima opção, especialmente nas faixa etária infantil.